Azeites são todos iguais? Cuidado! Não se engane!
Resultados de testes realizados Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) com marcas de azeites extras virgem mostraram que alguns desses produtos são fraudados.
A fraude mais comum praticada por empresas envasadoras é a utilização de óleo vegetal com azeite lampante que não são azeites, mais sim uma mistura de óleos vegetais, mais propensos à deterioração e com alto teor de acidez e tóxicos. O azeite de oliva virgem pode ser classificado em três tipos: o extra virgem (acidez menor que 0,8%), virgem (acidez entre 0,8% e 2%) e lampante (acidez maior que 2%). Os dois primeiros podem ser consumidos in natura, mantendo todos os aspectos benéficos ao organismo. O terceiro, tipo lampante, deve ser refinado para ser consumido.
Entre as marcas que apresentaram adulteração estão a Astorga, Carrefour, Almeirim, Conde de Torres, Pramesa, Figueira da Foz, Tradição, Quinta d´Aldeia, entre outras. E entre as marcas aprovadas encontram-se Andorinha, Carbonell, Aro, Apolo, Borges, Belo Porto, Carrefour Discount, La Española, Gallo e outras. A marca Cocinero foi a melhor avaliação de azeite extra virgem.
Para o consumidor evitar ser enganado, seguem os cuidados:
• Fique atento à data de validade e ao teor de acidez do azeite.
• Cuidado com o preço se estiver muito abaixo do padrão.
• Confira o rótulo do produto. Qualquer adição ou mistura com outros óleos vegetais requer que o produto seja rotulado como “Óleo misto ou composto”, devendo o consumidor ser obrigatoriamente informado sobre os percentuais que compõem a mistura.
Louise Rodrigues - CRN2 14010
Nutricionista do Instituto de Medicina do Esporte - Sistema de Saúde Mãe de Deus
Pós Graduanda em Nutrição Clínica Funcional - IPGS
www.louiserodrigues.com.br
Instagram: @nutrilouiserodrigues