Dica do Profissional: Não consuma aspartame
Por Fernanda R. da Luz, nutricionista do IME
Muitas vezes ficamos em dúvida na hora de adoçar o nosso cafezinho. Pensando na saúde e na boa forma, normalmente optamos pelo adoçante. Mas engana-se quem acha que que todos os adoçantes encontrados nas prateleiras dos supermercados são nossos aliados. Estudos comprovam que o aspartame, um dos tipos mais populares de adoçante, aumenta o risco de câncer e de doenças cardiovasculares.
O aspartame deriva de uma combinação de dois aminoácidos – o ácido aspártico e a fenilalanina – e é cerca de 200 vezes mais doce que o açúcar. Quando digerido, ele se quebra em três componentes – ácido aspártico, fenilalanina e metanol – e é exatamente esta quebra que gera problemas. De acordo com os pesquisadores e médicos que estudaram os efeitos adversos do aspartame, as seguintes enfermidades crônicas podem ser ativadas ou pioradas pela ingestão de aspartame: tumores cerebrais, esclerose múltipla, epilepsia, síndrome de fadiga crônica, doença de Parkinson, Alzheimer, retardo mental, linfoma, defeitos de nascimento, fibromialgia, e diabete.
E de que forma resolvemos esse problema, já que sabemos que o açúcar também causa diversos males à saúde?
A solução pode estar em outro tipo de adoçante, a stevia. É um adoçante natural,derivado da planta stevia rebaudiana, planta nativa da América do Sul, que adoça 300 vezes mais que o açúcar comum. Mas é preciso ter cuidado: alguns produtos oferecem a stevia associado a outros adoçantes como o ciclamato e sacarina. O ideal é comprar a marca que contenha a stevia pura em sua composição.
Então, na próxima vez que for ao supermercado para comprar adoçante, evite o aspartame! A sua saúde pode estar em jogo.